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sábado, 24 de agosto de 2013

Um Funk para se ouvir sem fone de ouvido.



Já postei aqui em outros momentos, funk's que realmente tinham algo a acrescentar. Estilo musical normalmente conhecido por apelar para apologias ao sexo, drogas e crime. Mas esse aí de cima é a prova que o problema não está no estilo do som, mas sim nas letras e na mensagem que ele quer passar, afinal de contas, a música é uma ferramenta comunicacional poderosa. Falar sobre isso é chover no molhado.

Mas depois do meu post de ontem sobre o bandido Feliciano, um amigo no facebook divulgou essa música aí. Seria ótimo se todos os funkeiros se rendessem a conscientizar o povo através de sua arte. Afinal, o maior problema está na massa ignorante. Tem número, influencia através do voto, mas não tem educação e consciência suficiente para fazer a diferença contra a quadrilha que nos assalta durante toda a história desse país.


Uma dupla dessa que mereceria espaço na rede globo. Cadê a Regina Casé, que prefere levar (na maioria dos casos) artistas que alienam do que artistas que conscientizem? De acordo com a produção dela, melhor músicas sobre piriguetes ou algo semelhante, do que letras politicas. 

A letra dessa música me lembra muito as letras de Gabriel Pensador.

Se todos os funks fossem assim, talvez seria até incentivado ouvir sem fone de ouvido.

Créditos da música: Mc GARDEN - ISSO É BRASIL - Prod: Dj Vinicius Boladão

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Marco Feliciano prospectando e captando recursos.


Assistir um vídeo desse quase acaba com meu final de semana. O que dizer da minha crença no futuro da humanidade.
E não me refiro ao Deputado, que nem precisa ser muito eloquente ou inteligente.

Você olha a plateia e vê MUITA gente. E não há engodo. O Deputado não disfarça. Não tem meias palavras. Não há metáforas. Ele inclusive usa termos financeiros, como "meta".

E mesmo assim as pessoas dão altas somas de dinheiro. Cheque, dão cartão com senhas. Motocicletas, carros, computadores. Gente doando on-line. Até mesmo crianças de 4 anos são incentivadas a doar que sejam 4 reais. E o cara ainda diz aos pais para realmente ir "doutrinando" as crianças desde pequenas.

Um culto que deveria falar de Deus, tá na cara que tem mais de meia hora só recolhendo o pouco que as pessoas tem (o vídeo tem 8min mas é editado).

Eu tive estômago pra ver até o final e se tivessem me contado eu não teria acreditado. Não sabia que a coisa tinha chegado a esse ponto. A que se deve isso?

Sem palavras.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Qual macaco você é?


Pra você que não entende (mesmo que se desenhe) o porque das manifestações, que tal a experiência científica acima? Vamos deixar claro que esse não é um discurso pró-vandalismo. Eu não concordo com o vandalismo, mas entendo e compreendo porque há quem aprove e faça. E veja bem, não estou falando de crime. Durante todo esse tempo há vândalos e há criminosos. Alguns podem não ver diferença, mas eu vejo.

Voltando ao cerne da questão, a experiência acima mostra bem como nosso lado animal reage quando somos vítimas de uma injustiça... termo que faz história no Brasil.

domingo, 4 de agosto de 2013

Um Ode ao Rio de Janeiro.

Pela terceira vez na vida abandono o Rio de Janeiro.
Quem lê isso pode achar que sou um carioca desnaturado, mas quem me conhece sabe das forças e das circunstâncias que me levaram a deixar o Rio de Janeiro (em todos os casos, motivo de força maior).
 
Queria muito escrever um texto sobre meus sentimentos acerca da Cidade Maravilhosa (maiúscula mesmo), mas depois de ler esse depoimento (Fonte Facebook) de Rica Perrone, percebi que essas palavras definitivamente traduzem melhor o que sinto e acho do Rio, do que qualquer redação particular.

Curtam:

"E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.
Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.
O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no leblon e ir a um samba numa grande escola.
Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.
Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.
Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caralho”.
Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.
Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.
A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.
Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?
Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.
Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.
Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.
Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.
“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.
Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.
Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.
Eles amam essa porra. É impressionante.
Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.
Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.
Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.
Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!
A Barra é longe. Buzios, logo ali!
Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.
Nilópolis é longe. Bangu também.
Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.
Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.
Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.
Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.
Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.
Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.
O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.
Cariocas tem vocação pra ser feliz.
São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.
São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.
E quem vai dizer que não?
No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…
E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.
Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.
E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.
É a única maneira de manter sua opinião.
Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japones, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.
No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.
Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.
Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.
Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.
Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.
Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.
Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.
E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.
Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.
Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.
A vida não tem que ser profissional.
Tem que ser gostosa.
E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.
Ops! Desculpa, amor! Escapou.
abs, merrrrmão!
RicaPerrone"
 
 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Solução Verde para mostrar vagas disponíveis em estacionamento.



Pra você que nunca acreditou que aquelas luzinhas verde e vermelha eram a solução ideal, que tal essa idéia que teve a S-Oil (Empresa Sul Coreana de postos de gasolina) para poupar combustível e de maneira tão sustentável.