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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Acidente e ausência!

Perdoem esse blogueiro.

Sofri um acidente de moto e fraturei os dois pulsos.

Fadul vai dando uma força enquanto eu estiver ausente.

Abraços a todos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

PitaCultura: "Meia noite em Paris"


Entrou em cartaz na sexta passada o mais novo filme do diretor Woody Allen, "Meia noite em Paris". Fã incondicional que sou desse diretor, fui ao cinema prestigiar o filme, e achei ótimo. O filme conta a história de um roteirista de sucesso em Hollywood que está cansado da vida banal que leva, escrevendo roteiros idiotas para filmes ainda mais idiotas que são sucesso de bilheteria. Assim sendo, ele acaba viajando com a noiva para Paris, a convite do sogro, onde acaba buscando inspiração para a sua grande aspiração profissional: ser escritor. O personagem está trabalhando em um livro, que não mostra os rascunhos a ninguém, por pura insegurança. Estando em Paris, sua noiva acaba encontrando um velho "amigo', um típico nerd especialista em quase tudo que se pode imaginar, de onde saem cenas realmente hilárias do filme.
O personagem principal, interpretado pelo ator Owen Wilson, é um retrato fiel do próprio diretor, na verdade uma caricatura, com frases e trejeitos que lembram instantaneamente a Woody Allen. Pude observar em seus últimos filmes que essa é uma característica de Allen, quando não atua em seus próprios filmes, repassa ao personagem principal a incumbência de representá-lo na tela, com toda aquela ironia, pessimismo, hipocondria, sarcasmo e intensidade peculiares. Owen Wilson acaba por percorrer a cidade à noite, em busca da inspiração que ele acredita permear a "Cidade Luz". Seu personagem é apaixonado pela Paris dos anos 1920, frequentada pelos mais ilustres artistas e caracterizada pela boemia. Um certo dia, ao soarem os sinos indicando meia noite, Wilson se depara com uma carruagem, entra nela e é transportado miraculosamente para a sua época de ouro, onde ele acaba convivendo com seus grandes ídolos, como Pablo Picasso, Ernest Hemingway, T. S. Eliot e outros. Como é característico também dos personagens de Allen, ele acaba se apaixonando por uma bela jovem daquela época, e isso o traz alguns problemas, tanto naquela época, quanto nos dias atuais.
É um filme leve e divertido, com uma mensagem bem bacana: viva a sua vida, viva o presente, porque sempre achamos que nascemos na época errada, que o passado era melhor, mais glorioso, quando questiona-se no filme que talvez as pessoas que vivessem no passado acreditam nas mesmas coisas em relação a épocas anteriores àquela. Bom, eu recomendo qualquer filme dirigido pelo Woody Allen de olhos fechados, é diversão garantida e entretenimento da melhor qualidade. Mas não espere dar aquelas gargalhadas histéricas das comédias americanas com cenas constrangedoras/bizarras. O humor de Woody Allen é bastante afiado, mas sutil. Ele não subestima a inteligência do público, como alguns filmes que só faltam colocar o coro de risadas ao fundo quando uma piada é concluída...Vale a pena conferir!
Só uma observação, pra finalizar: acho impressionante a regularidade que Woody Allen ainda mantém com bem mais de 70 anos. O cara costuma lançar um filme por ano, sempre num padrão acima de qualquer média imaginável de qualidade. Pra um pessimista convicto até que Woody Allen está em plena forma...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Comerciais maneiros - Minibis



Esse comercial é até meio antigo, mas voltou à cena recentemente por causa de uma adaptação igualmente hilária do CQC. Desde a primeira vez que o vi, achei muito engraçado, e sempre que o revejo, dou muita risada. O rosto das pessoas é o melhor, desde a cara do "vacilão" comendo o chocolate aos possíveis suspeitos do "crime". E esse é mais um daqueles comerciais "mudos", o que eu também curto muito, dá pra se fazer entender e no caso, entreter, sem falar uma palavra sequer. Nem sou muito fã de chocolate, mas admito que fiquei mais simpático ao chocolate BIS após essa propaganda e tantas outras que a marca lança...divirtam-se!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Tá tudo dominado!"


Aproveitando a ausência temporária do meu amigo Luciano, vou tratar de um assunto que me comprometi a não falar nesse blog, sem correr o risco de deixar o quadro de colaboradores do Pitaco Publico...rs. O assunto hoje é futebol. Vem chegando aí a Copa América, em seguida ainda rola um mundial sub-20 e vemos nossos clubes sendo esvaziados com convocações para representar o país e desesperar os torcedores. Uns mais, outros menos, de acordo com a fase que o clube atravessa, mas a verdade é que todos sofrem, sofreram ou sofrerão algum tipo de prejuízo nos campeonatos que disputam em virtude da seleção brasileira. Como solicitar à CBF que corte determinados atletas alegando prejuízo ao clube, se o sonho de qualquer jogador de futebol é servir ao seu país? 
Não é de hoje que se critica o calendário do futebol brasileiro, justiça seja feita, progressos significativos já aconteceram. Geralmente, o pedido mais recorrente é um alinhamento ao calendário europeu, com o fim das temporadas ocorrendo no meio do ano, para evitar a saída de craques brasileiros no meio das nossas competições, através das famigeradas "janelas". Sem dúvidas, não ter um album de figurinhas do Campeonato Brasileiro atualizado do começo ao fim do torneio é decepcionante, mas acredito que outro alinhamento ao calendário europeu seja ainda mais urgente.

Meu pitaco: o maior problema hoje do calendário brasileiro são os estaduais. Comparando aos principais países do futebol europeu, verifica-se que NENHUM deles possui um campeonato estadual. Evidentemente, o Brasil é um país de proporções continentais, e tal fato deve ser levado em consideração. Mas ainda assim, acredito que só o fim dos estaduais pode nos proporcionar uma pré-temporada decente, o respeito às datas FIFA, um Campeonato Brasileiro disputado ao longo de TODA a temporada, em paralelo a uma Copa do Brasil disputada por todos os principais clubes e uma Taça Libertadores igualmente, sem a idiotice de penalizar o clube que disputa o torneio continental não poder disputar o mata-mata nacional. É bem capaz que sobrariam até algumas datas para excursões pelo mundo e, consequentemente, mais dinheiro no caixa dos clubes. Os estaduais poderiam ser disputados pelo clubes do interior como uma espécie de "eliminatórias" para as fases mais agudas da Copa do Brasil.
Outra mudança que acredito ser importante é o fim da submissão às emissoras de televisão, que DETERMINAM o dia e horário de qualquer partida que quiserem. Trata-se de um enorme desrespeito ao torcedor, um enorme desestímulo para quem quer ir aos estádios. Agora tem jogo até às 21h00 no sábado! Isso não é sério, é palhaçada. Como não dá pra esperar que parem de passar novelas, seria essencial negociar com outras emissoras de televisão os direitos de transmissão, algo que passou muito perto esse ano, mas não ocorreu. Com todos os clubes de pires na mão, não dá pra negociar nada vantajoso, ainda mais quando oferecem antecipação das míseras quotas de transmissão, os dirigentes vão babando pra assinar qualquer coisa, e depois o otário do técnico ainda tem que tentar explicar sua posição nas coletivas sobre os horários das partidas, sobre os desfalques em virtude das seleções principal e de base, sobre as iminentes saídas dos nossos jovens talentos...
O problema do Brasil é que supostamente temos muitos times "grandes", e os estaduais são vitais nesse sentido, alimentam essas massas todas que, do contrário, veriam ao fim de cada temporada apenas 2 clubes levantarem taças (o Brasileiro e a Copa do Brasil). Mas não dá mais pra se enganar: os estaduais não preparam nenhum clube pra nenhuma competição, e ainda costumam iludir muita torcida por aí. Tanto é que sempre que começa o Brasileiro, escuta-se que temos uns 10 favoritos (entre eles, os campeões estaduais), e no fim, vamos campanhas pífias ou clubes correndo pra todos os lados buscando contratações bombásticas para reforçar o elenco e evitar o vexame maior do rebaixamento. Com vontade, organização e respeito aos clubes, dá pra montar um calendário decente e mais parecido com os europeus. Torço que essa mudança comece após 2014, quando rumores indicam que a cadeira de presidente da CBF pode ficar vaga...

domingo, 12 de junho de 2011

Post do imposto!


Consegui finalmente parar e ler o debate que meu amigo Luciano vem tentando travar com o "clube do meu pai é rico", e gostaria de entrar nessa seara (legal, sempre quis usar essa palavra!) falando sobre outro tema polêmico que mexe no bolso do consumidor: os impostos. Na sexta 10/06 foi veiculado no Jornal Nacional uma matéria onde repórteres no RJ e em SP acompanharam por 30 dias os gastos de 2 famílias, sempre orientando a pedir nota fiscal em qualquer situação, para, ao final do período, ponderar sobre o percentual de impostos pagos nas mercadorias. Evidentemente, ao fim da reportagem, muitas caras surpresas quando o apurado foi que cerca de 1/3 do valor que pagamos nas mercadorias seria de impostos recolhidos ao Estado. O especialista em tributação presente deixou claro e explicíto às famílias: "se não tivessem os impostos, voces teriam economizado R$ x do seu orçamento". Logo em seguida, na mesma reportagem, foi falado que uma das famílias teria deixado de recolher R$ x em impostos porque a padoca da esquina não trabalhava com notas fiscais...
Será que foi só eu que fiquei confuso com a matéria? Bom, seria muita ingenuidade de minha parte esperar uma tomada de postura por parte das Organizações Globo acerca de QUALQUER assunto onde o "bem" não esteja devidamente sinalizado com infinitas lâmpadas (desde que não contribua para o fim do planeta, senão a Globo não pode apoiar publicamente...). O problema seria pagar os impostos ou não exigir a nota fiscal e deixar de recolhe-los? Acho que no caso, podemos evocar o "clube do meu pai é rico": afinal, a família não teve nenhum ganho ao não recolher os impostos, o preço do frango na padoca não seria maior com a nota fiscal, quem saiu no lucro foi o dono da padaria. Então, os termos utilizados na reportagem são esclarecedores. Ao pagar os impostos, voce deixa de economizar, ao não paga-los, voce deixar de recolher, voce contribui com a sonegação. Resumindo, acredito que a matéria foi muito infeliz, e prestou um enorme desserviço à sociedade, ao demonizar ainda mais a tributação, que já é devidamente mal vista pelo "clube do meu pai é rico" e afins (em São Paulo tem até um "impostômetro" na rua, que atualiza em tempo real a arrecadação anual pelo país!).
Meu pitaco: o problema não está ao pagar impostos, mas sim na forma como estes vem sendo revertidos em serviços a população. São nossos impostos que possibilitam a manutenção de hospitais, escolas, polícias, bombeiros e demais serviços públicos que o Estado tem por dever propiciar aos cidadãos. Concordo com o Luciano quando disse que deve-se lutar por melhorias dos serviços bancários, e não buscar isenção de tarifas. A lógica é a mesma nos impostos. Até quando ouviremos demagogos da política e imprensa reclamando da alta carga tributária do país, fazendo contas do tipo "voce trabalha x dias da semana só pra pagar os impostos" ou "a partir de maio voce começa a trabalhar pra voce, porque até abril foi só pra pagar os impostos"? O foco é outro pessoal! Temos que reclamar, e muito, da qualidade dos serviços que nos são oferecidos, lutar por educação pública de qualidade, serviços de saúde eficazes, estradas e ruas sem buracos e bem sinalizadas, policiamento íntegro e servindo à população. Já pensou se os 500, 600 reais que cada um economizasse por não pagar impostos tivesse que abarcar educação, saúde, segurança e manutenção dos buracos nas ruas? Alguém acredita mesmo que daria pra fazer isso sozinho, dar conta de tudo isso pra voce e sua família? Só se seu pai for rico mesmo...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uma mudança de postura vai bem!

Acabei de fazer uma prova da minha quase eterna faculdade (um dia ela acaba). Mas o que realmente divertiu foi ver o professor apreciar uma Playboy durante a prova. Não que eu tenha achado engraçado ele estar com uma revista de mulher pelada, mesmo porque ele não se distraía com uma ex-BBB pelada, mas sim com as matérias, entrevistas e demais informações não ilustrativas da revista. Sim mulheres! A Playboy é uma revista muito interessante. Qualquer pessoa, independente do sexo, iria gostar do conteúdo não nu da revista. Mas isso não vem ao caso.

Vem ao caso que Playboy há muito tempo na concepção da maior parte das pessoas, é objeto de download na internet. Da mesma forma que ela, estão outras revistas, livros, filmes, músicas, albuns, fotos e milhares de outros itens que deveríamos estar pagando mas não estamos. Achei legal meu professor, sair do trabalho dele, passar na banca, comprar uma revista Playboy original e guardar na bolsa.

Sem querer bater em aleijado, é óbvio que lembrei-me do "Clube do malandrão criado por (leia-se Clube do pai rico)."

O povo brasileiro está sempre buscando incansavelmente uma vantagem. Aguçamos nossos ouvidos sempre que tem alguém ensinando o ultimo macete do momento, esperteza do momento. O que esquecemos na maioria das vezes é que a nossa vantagem, quase sempre é a desvantagem do próximo.

No decorrer da minha carreira bancária, podem anotar aí: A maior parte das diferenças de caixa, não é devolvida. E eu estou falando das descobertas, ou seja, daquelas onde o caixa encontra o erro, liga para a pessoa e pede para que ela devolva a diferença para que não saia do bolso dele. Acredito que seja algo em torno de 10% os casos de pessoas que devolvem.

Brasileiro adora um macete. Uma dica de como conseguir as coisas com pouco esforço ou com pouco dinheiro. O topo dessa carreira de malandro acaba lá em Brasília. Por incrível que pareça são os maiores malandros que bolam as leis que regem nossa sociedade. Daí os absurdos.

Ao invés de uma lei que obrigue os bancos a contratar mais funcionários, façamos uma lei para o atendimento bancário ser de no máximo 15 minutos. Quem foi o imbecil que achou que com o quadro funcional e a quantidade de guichês de caixa nos bancos hoje, 15 minutos é o suficiente para prestar um atendimento. Quem não avisou esse animal que bancos são permeados por velhinhos office-boys da família, carentes de atenção e amigos, e adoram fila de banco. Ou as pessoas que acumulam contas e baixam no caixa com mais de 50 papeis para serem processados. Não vamos esquecer dos trapalhões. Não estou falando do Didi ou do Dedé. Tô falando das pessoas que vão decidir porque estão no banco quando chegam no guichê. Ali é que resolvem tirar as contas do bolso ou da bolsa, fazer cálculos, tirar dúvidas e etc. E o funcionário vai fazer o que? Chutar a bunda do cliente?

Mas o pior é o infeliz que chega no Banco é grita aos quatro ventos batendo no peito e erguendo as sombrancelhas: "Eu tenho direito de ser atendido em 15 minutos". E quando chega a vez dele leva 20 minutos só pra dizer o que quer.

Esse é o brasileiro. Usando a lei em benefício próprio. "Corrupto por natureza", como diz João Ubaldo Ribeiro. Afinal, tem gente que reclama do mensalão do deputado, mas todo mês vende seu vale transporte ou vale refeição, direito esse que custou muito sangue, passeata e porrada na cuca dos nossos pais.

Mulheres fingindo de grávida para usar fila preferencial. Gente que nem lembra mais da última vez que foi no cinema pq compra piratão por R$ 5. Mp3's recheados de músicas baixadas gratuitamente da internet. Deputados aumentando o próprio salário. Smartfones usados para colar nas provas. Um clube de gola-polo com cabelos penteados de lado e blusões de frio de tricô amarrados no pescoço ensinando na internet como usar, gastar, consumir serviços e não pagar por isso, e por aí vai. Exemplos é o que não faltam.

Vamos cutucar a concorrência. Vamos ser seletivos na escolha. Vamos economizar. Vamos pechinchar. Mas vamos pagar o que consumimos. Vamos remunerar pra ser remunerados. Vamos fomentar a economia.

E galera, me incluo nesse grupo. Também tenho muitos hábitos para mudar. Reconheço erros, ao contrário de um clubinho aí, que não se preocupa se criarem uma lei que os obriguem a trabalhar de graça, porque afinal, a mesada da vovó tá todo mês lá depositada.

Fórmula mais que matemática!

Falem o que quiser.

Usar serviços que não sejam de utilidade pública ou cunho social e não querer pagar NADA por isso = coisa de Malandro!

É facil de entender, basta se colocar no lugar. Afinal, quem trabalha de graça? E parem de colocar a culpa no BACEN. Ou vai querer me convencer também de que TODAS as leis / medidas / decretos / regras instituidas são justas?

E chega de choro e vai já pra cama! Já falei que chorar toda vez que alguém discorda da sua opinião e seus argumentos acabam, não vai levar a lugar nenhum!

Tá na hora de encerrar o assunto. Nos falamos novamente quando instituirem uma lei que obrigue a criançada do pai rico a trabalhar de graça pra mim!

Post pelo e-mail!


O Pitaco agora pode vir do e-mail. Preparem-se!

Dodaro

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Clube do malandrão - Parte II

Passei o dia debatendo com um dos integrantes do "Clube do pai rico". Ele me mandou essa foto aí, no seu ambiente de trabalho. Além disso me confidenciou porque eles não querem pagar nada pra ter conta em banco: "Porque vovó falou que o Banco é feio! Malvado! Bobo!"


Prezados leitores do Pitaco,

Ontem fiz um post a respeito de uma matéria no blog "Clube do pai rico". Divulguei minha crítica no espaço de comentários do blog dos caras. Bom, pra quem acha que todo blog é igual ao Pitaco Público, e aceita comentários apoiando ou divergindo do que aqui escrevemos, estão enganados. Esse clubinho dos criados por vó fizeram beicinho, bateram o copo de nescau na mesa e promoveram a mais hilária birra de todos os tempos que faço questão de compartilhar com vocês.

Exceto a tentativa frustrada de argumentação do tal "Zé da Silva", o resto dos participantes limitaram-se a ofender, mandar links de cartoons, gastar um latim fajuto e bater pezinho.

A medida que eu respondia às questões com cordialidade e racionalidade, as réplicas foram minguando, minguando, minguando, até morrer de vez.

Honestamente, achei que tratava-se de um blog sério, de pessoas com embasamento e conhecimento de causa, mas não passa de uma cirandinha de menininhos soberbos com camisas gola polo e bigodes de iogurte.

Divirtam-se:



@Zé da Silva:
Obrigado pelo seu comentário.
Mas te garanto que de malandro não tenho nada …

Se você olhar com cuidado a conta essencial, verá que ela atende somente a uma pequena parcela dos usuários de serviços bancários. Afinal o pacote é enxuto e oferece pouquíssimos serviços de graça. Quem está usando o que é oferecido pelo pacote pouco usa a estrutura do banco. “Ah, mas ele provavelmente irá ao banco pagar alguma conta …” Se for, melhor pro banco, afinal ele recebe um pequeno valor de cada conta que é paga nele.

Você não falou nada sobre a conta salário. Acha errado que ela exista também ?

Me desculpe … mas quem defende uma tarifa de R$ 1,00 e é contra uma gratuita está sendo somente uma coisa … demagogo. É dizer que não aceita um serviço de graça, mas que quer dar em troca apenas uma esmola. O R$ 1,00 cobrirá os gastos ?

Faço uma proposta. Levante em sua agência quantos clientes existem, quantos usam a conta grátis, quantos usam cada uma das modalidades oferecidas por vocês. Acredito que irás se surpreender com o número …

Repetindo, quem usa a conta de serviços essenciais pagará por tudo que não é encontrado no pacote. Pagará anuidade do cartão de crédito – se quiser ter um, pagará por DOC/TED, pagará ao depositar um cheque em sua conta. Ah ! E sem esquecer, é claro, que o banco receberá sempre que o cliente usar o seu cartão de débito … a operação dele é paga, através de taxa “embutida” no valor do produto/serviço adquirido.

Mas acima de tudo: o banco ganha com o dinheiro do cliente. Sim, o dinheiro que está paradinho lá na conta … que é do cliente. Afinal ele pode efetuar 1.001 operações (como empréstimos por exemplo) com o dinheiro de cada um de seus clientes.

Afinal … o banco ganha/cobra ou não com os clientes “malandros” que “não pagam” pela manutenção de suas contas … ?

Joao disse:
09/06/2011 às 08:48
HEHE, cuidado com o Troll Luciano.
Quem não sabe o que é Troll da uma pesquisada no google e vai entender.

Nunca alimente um Troll, só vai dar mais ânimo para o mesmo.
http://1.bp.blogspot.com/-npFY-AawoAc/Tb3uvfNPIdI/AAAAAAAAAA0/MlDsio1HOK4/s1600/troll-web.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-DUdG9tJ–hI/TdzaKv6n6kI/AAAAAAAAERo/sS4jaWx8xVg/s1600/troll-1.jpg
http://www.meus365dias.com/wp-content/uploads/2011/05/troll-infographic-large.jpg

Enfim, é tanta besteira escrita que nem vale a pena responder.

Dodaro disse:
09/06/2011 às 09:30
Ponderações:

1. Utilização de cartão de crédito tem uma porcentagem que é direcionada a operadora do cartão. Pode até ser que alguma coisa vá para o banco, mas pode ser que não e não deve ser muito;

2. Não há reclamações quanto a conta salário porque é remunerada com as tarifas de folha de pagamento paga pela empresa que deposita os proventos, ou seja, a empresa compensa o que o funcionário não paga; inclusive hoje existe a portabilidade. Você abre a conta salário onde sua empresa exigir, mas os proventos podem cair no banco que você quiser. Quer uma conta gratuita? Se for um funcionário peça para a empresa fechar um convênio com o banco e abrir sua conta salário.

3. Pagar conta no banco? O pacote essencial prevê internet, e como foi apontado inclusive nesse blog, é para onde a maioria que aderir a tal pacote vai;

4. Não sou tão ignorante quanto apontado para achar que uma adesão em massa pelo pacote essencial vai reduzir o ganho dos bancos a zero, mas me diga aqui quem acha que não vai significar nada. Se fosse tão 6 por meia duzia quanto vocês querem pregar, o próprio banco incentivaria isso para ganhar em imagem e em responsabilidade social. Para quem não sabe ou com certeza não quer saber, o grosso da lucratividade dos bancos vêm justamente das tarifas bancárias. A inadimplência cuida de reduzir o lucro com empréstimos e a captação existe apenas para alimentar tais financiamentos;

5. Vocês tem razão de chamar R$ 1,00 de demagogia. Realmente é a mesma coisa que consumir o serviço de graça, mas foi apenas um comparativo extremo para expor minha opinião que de graça, realmente acho coisa de malandro, e continuo achando. A industria fonográfica é um bom exemplo. Depois de quase ir a ruína com a pirataria, já tentaram colocar albuns na internet à preços módicos (R$ 5, R$ 4, R$ 3), mas nenhum preço reduziu a pirataria.

7. A quantidade de clientes com conta essencial na minha agência, e também em toda a instituição é muitissimo pequena, vocês tem razão. Mas agora quem foi demagogo foram vocês. É pequena porque o pacote de contas essenciais não tem divulgação e conhecimento amplo. Quando li a matéria aqui, questionei na agência e nenhum dos meus colegas sabiam que isso existia, que dirá os clientes. Esse argumento foi infeliz.

8. Com essas ponderações, ao qual tenho ciência que serão replicadas, encerro minha participação por aqui. Preguei o respeito às opiniões e inclusive fiz recomendações aos leitores do meu blog para que acompanhassem esse site. Acho extremamente útil e também sou consumidor dele. Leio sempre que possível e gosto dos outros post. Mas agora vai algo que uma vez ouvi de um leitor e não há o que questionar. “Não esperem agradar sempre. Ou que concordem sempre com suas opiniões.” Devido ao comentário do “João” que inclusive foi moderado e ainda assim publicado, não vejo civilidade em manter o debate. Não ridicularizei ninguém, nem usei de ilustrações ou chamei qualquer conteúdo escrito de besteira. Usei a terminologia “malandro” porque é para mim quem resolve consumir algo que tem um custo e não pagar por ele. Para relembrar, não estou aqui defendendo instituições realmente sangue-sugas e descabidas, mas sim seu corpo funcional que também ganha em cima de produções. E porque não defender também os acionistas. Aposto que essa não foi uma matéria que agradaria uma acionista de qualquer banco.

Parabéns mais uma vez ao blog e aos responsáveis.
E para quem chamou o que escrevi de besteira: A melhor confissão de ignorância e falta de argumentos são desenhos e ofensas. Recomendo ler um livro.

@Zé da Silva:
Obrigado pela sua participação. (ou tréplica, se preferir )

E momento algum alguém foi exposto ao ridículo, o comentário do João representa um grupo de pessoas que costuma postar comentários que “atacam” o que foi dito, e o comentário “anonimo” foi algo muito próximo disso. O que ali foi dito era muito semelhante ao que um Troll diria.

Sobre a maior parte do lucro ser originada nas taxas de manutenção, você tem algum dado que demonstre isso ? Sério … nunca encontrei nada que “separasse” os itens formadores dos lucros … Se tiver me ajudará a entender melhor o comportamento dos lucros dos bancos.

Agora, sobre o número ser muito pequeno … não sei se é por falta de conhecimento ou “falta de conhecimento” … Afinal quem trabalha num banco deve, ao menos, conhecer todos os serviços que ele oferece, não é mesmo ? E outra … tenho certeza que muita gente nem tenta migrar para uma conta essencial por “vergonha” ou “constrangimento”. Vendo todos os relatos que já tivemos aqui vemos que quem foi atrás dessa modalidade de conta não foi tão bem tratado assim …

Mais uma vez obrigado por trazer um tema polêmico ao debate.

Zé da Silva disse:
09/06/2011 às 09:59
Achei os número do Itaú, primeiro trimestre de 2011:

http://ww13.itau.com.br/PortalRI/Iframe.aspx?strURL=/PortalRI/Content/ResultadosTrimestrais/ResultadosTrimestrais.aspx?Idioma=port

General disse:
09/06/2011 às 10:17
Porque se incomodar se as outras pessoas estão economizando dinheiro? Não participe de um site de educação finançeira então! Vá pra um site de como aumentar suas dívidas
Num país com juros altíssimos e impostos exorbitantes, qualquer taxa anulada é muito bem vinda, os incomodados que se mudem, afinal aqui é o Clube do Pai Rico e não do Pai Pobre, acho que se enganou rsrs.

Abraços!

Joao disse:
09/06/2011 às 10:22
Eita Zé. O meu comentário ataca?

Eu só não alimentei o Troll como você fez e alertei.
Você tem todo o direito de alimentar o Troll, mas já viu o resultado né.

Não espera isso de você, não em relação ao Troll e sim ao meu comentário.

Mas tudo bem.

@Zé da Silva:
Não o teu comentário não ataca, ele mostra o que é um Troll.

Opa, li de novo e vi que me expressei mal …

“Em momento algum alguém foi exposto ao ridículo, o comentário do João representa um grupo de pessoas que costuma postar comentários que “atacam” o que foi dito, e o comentário “anonimo” foi algo muito próximo disso. O que ali foi dito era muito semelhante ao que um Troll diria.”

Eu não quis dizer que o teu comentário foi de um Troll, mas sim de que ele mostra o que são os Trolls, chama a atenção de que o comentário “anonimo” é típico de um. Ao invés de “representa” o mais correto seria “apresenta”.

Peço desculpas pelo engano.

Abraços !

Dodaro disse:
09/06/2011 às 11:11
Prezados,

Quanto a maior parte dos Lucros se originarem das tarifas, dei aqui um dado interno, algo que é passado aos funcionários justamente evitando que se gerem excessivas flexibilizações nesse produto. Tanto é que faz parte das metas as receitas de tarifas, e não são menos importantes que crédito ou captação. É óbvio que ganha-se emprestando dinheiro, em volume. Ganha-se captando investimentos (que são usados para o crédito que é oferecido), também baseado no volume. Mas não fica dificil raciocinar que as receitas de tarifa são as galinhas dos ovos de ouro, afinal os custos são baixos, não há necessidade de remunerar ninguém, o que gera margem atrativa.

Quanto aos funcionários não conhecerem o produto, acredito que por falta de divulgação mesmo. Como foi apontado aqui, os bancos não gostam de perder dinheiro, então melhor divulgar internamente outra modalidade de título de capitalização do que a existencia de um pacote de serviços gratuito. Mas questionando também amigos proximos e de faculdade, também não houve um quorum muito grande de conhecedores.

Mesmo não concordando, não deixei de divulgar tal modalidade no meu blog (www.pitacopublico.blogspot.com), mesmo que através da crítica.

@Zé da Silva:
Agora não entendi mais nada …

“Mas não fica dificil raciocinar que as receitas de tarifa são as galinhas dos ovos de ouro, afinal os custos são baixos, não há necessidade de remunerar ninguém, o que gera margem atrativa.”

Tu não tinhas começado a defender as tarifas justamente para cobrir os gastos com os funcionários ?

Dodaro disse:
09/06/2011 às 11:34
Quando me referi a remunerar alguém, quis dizer que não é como o dinheiro captado, que é usado em empréstimos, mas o titular da aplicação recebe uma remuneração (poupança, CDB, fundos de investimentos, e etc). Não me referia ao funcionário.

@Zé da Silva:
Mas a grana dos empréstimos tem uma das origens de onde ? Depósitos.

Sem contar que a “manutenção” das contas deva ser bem mais cara do que os “custos” dos empréstimos … não é mesmo ?

Dodaro disse:
09/06/2011 às 12:20
A grana dos empréstimos vem dos depósitos sim. Saldos parados em conta e aplicações financeiras. Mas como falei anteriormente, além de você ter que remunerar o aplicador, a inadimplencia reduz drasticamente o lucro com os juros dos empréstimos.

A manutenção das contas é formada pelo que também já havia dito anteriormente: Salário dos funcionários, papel, luz, telefone, manutenção diversas (impressoras, logistica, sistema), auto atendimento, alugueis, e outros componentes, como um escritório por exemplo.

Vou dar outro exemplo a vocês, que pode virar matéria para outro post de vocês. Ontem descobri com um amigo que foi instituida uma lei que obriga os contadores a abrir CNPJ de microempreendedor individual gratuitamente para qualquer um. Ou seja, você quer abrir uma firma como microempreendedor individual, basta ir a qualquer contador que por lei ele é obrigado a te atender de graça.

Ninguém pensa que o contador vai usar a internet dele, a luz dele, vai imprimir guias e comprovantes de inscrição com papel dele, tinta de impressora dele e agora o mais importante: o tempo dele. Porque contador, pintor, eletricista, consultor, são todas profissões que vivem de serviços, do tempo, da disposição ao cliente. O tempo que o contador atendeu o cara de graça, custeou todos os gastos com o processo, na minha opinião é pagar para trabalhar.

A única coisa que estou defendendo aqui e o preconceito e intolerancia impede de entenderem é que não sou a favor de tarifas elevadas. Mas sim de que se reduza até um preço justo, que cubra os custos e dê uma margem de lucro por menor que seja. Mas daí consumir e não pagar nada, confiando apenas que outros pagarão por você, ainda considero errado.

Ninguém precisou instituir ou criar lei para que os cartões de crédito deixassem de cobrar a anuidade. Se você simplesmente liga e perturba o juízo deles, consegue 50, 70, 80% de desconto, quando não isenção. Porque? Porque eles já ganham na porcentagem de desconto dos lojistas e no aluguel da máquina.

Pra esse pessoal que não tem argumentos, aposto que se um caixa de banco ou do mcdonalds dá o troco errado, vão pra casa feliz da vida. Afinal, qualquer economia é bem vinda. Só esquecem que quem vai pagar o prejuízo é o caixa. Ou seja, reiterando, não defendo as instituições, mas funcionários que vão ter sua participação de lucros comprometida.

@Zé da Silva:
Mas o que estamos tentando mostrar é que a conta não é gratuita … o banco obtém uma remuneração dela.

Agora … a inadimplência não pode ser tão grande assim … se for de 10% é muito.

Sobre a dica dos contadores, não sabia não. Vou me inteirar sobre o assunto.

Abraços !

Cunha disse:
09/06/2011 às 13:26
Olha Zé, penso que “malandro”seria o Banco Central que permite uma resolução criando esse direito do consumidor.
Agora falando sério, Acho que ninguem que solicita conta com serviços essenciais é malandro, apenas pede que se cumpra um direito que se adequa ao seu perfil de uso.

Eduardo (@eddiethedrummer) disse:
09/06/2011 às 13:56
Eu pago 3 pila por mês da minha conta no BB, com Internet Banking, cartão de crédito, débito, poupança…



Conta Universitária ^^)

General disse:
09/06/2011 às 14:11
Quanto ao Empreendedor Individual que foi mencionado o escritório que prestar o serviço gratuito poderá optar pela declaração como Simples e nem todos os contadores são obrigados, os que não quiserem declarar como Simples não fazem o serviço gratuito.
Ou seja, sempre existe uma forma de ganhar por outros lados, nada é de graça de fato e quanto a essa discussão da gratuidade nos bancos está claro que o cara só está reclamando no que isso acarretaria no salário dele devido a participação dos lucros ;D Malandro é ele.

RodrigoRamos disse:
09/06/2011 às 14:13
Vir aqui e usar da falácia “Argumentum ad hominem” ou também conhecida como “Ataque ao Argumentador” para atrair cliques para seu blog, isto sim é MALANDRAGEM! Como o Joao disse Zé, não alimente o TROLL!! Existe uma resolução do Banco Central que regulamenta, se o cara não está feliz com isso, vai reclamar com o Banco Central, pronto. Agora vir aqui e dizer “isso é malandragem… fiz um comentário no meu blog, tá aí o link pra vocês clicarem…”, ninguém mais cai nessa, eu pelo menos não cliquei e não vou clicar! Se quer contra-argumentar faça isso com argumentos sólidos ou que pelo menos façam sentidos e sem segundas intenções, como atrair público para seu blog. Quer fazer propaganda do seu blog, faça, mas faça com responsabilidade e não confundindo Direito do Consumidor com Malandragem.

Dodaro disse:
09/06/2011 às 14:30
Quanto a inadimplencia, vou fazer um calculo bem simples. Mais simples que isso só desenhando:

O Banco empresta R$ 10 mil a juros de 5% (para facilitar). A grosso modo (também para facilitar) ele ganha R$ 500,00 de lucro (BRUTO) pra cada empréstimo de R$ 10 mil.

Se a pessoa não paga esses R$ 10 mil, o banco precisa contratar 20 empréstimos de R$ 10 mil (R$ 200 mil) para “bancar” a inadimplencia do cara que deu calote nos R$ 10 mil (20 X R$ 500,00 = R$ 10 mil).

Não estamos ponderando nesse cálculo as despesas, empréstimos mais baratos que 5%, depósito compulsório, PCLD entre outros fatores.

Claro. Não sou inocente de achar que ainda assim os bancos não ganham dinheiro com empréstimo. Ganham sim, no volume. Muita contratação, mas o que dá dinheiro mesmo, o grosso, conforme falei várias vezes, vem das Tarifas. Dentre elas, pacotes de serviços (de onde se tem baixíssimos índices de inadimplência).

O fato de algo ter virado lei não significa que é justa. Leia-se a questão que levantei sobre gratuidade dos contadores para microempreendedor, carros de luxo para vereadores ou aumentos de 300% no salario de deputados.

Prezados, se o cliente faz adesão a um pacote de serviços gratuitos, lógico que o banco pode ganhar dinheiro de outras maneiras (e sempre ganha, infelizmente são como cassinos, a banca sempre vence), mas no fim vai ser ainda pior para o usuario. Ele vai perder aqui, mas vai aumentar ali, vai aumentar o assédio moral aos funcionarios, chatear os clientes com mais telemarketing, vai haver um acréscimo de vendas casadas e por aí vai. Como o leitor “Eduardo” falou, ele paga R$ 3,00 na conta dele.

Aí vai uma dica:
http://www.febraban-star.org.br/tarifasPacote.asp

Site da federação dos bancos e os valores dos pacotes de serviço padronizados exigidos pelo banco central, em cada banco para fazer um comparativo de onde é mais em conta. Ajuda a buscar a instituição que cobra menor valor pelo pacote de serviços.

Grande abraço a todos.

Dodaro disse:
09/06/2011 às 14:37
O que não faltaram durante todo o decorrer desse dia são argumentos sólidos. Dei o endereço do blog apenas nos dois primeiros comentários (dos 7 que fiz) para quem não acreditasse que fiz recomendações e elogios ao “Clube do Pai rico” e porque não quis copiar e colar o que escrevi lá. Argumentos sólidos faltam de todos que comentaram, exceto do “zé da silva”. O resto, do contrário só sabe usar figurinhas, adjetivos ou latim que mais parece latido!

O “Clube do pai rico” tá atraindo muito é “filho criado por vó”, que acha que vão estar sempre certo e fazem beicinho quando aparece alguém que não concorda com pontos de vista imperativos.

Dodaro disse:
09/06/2011 às 14:52
General:

É óbvio que minha participação aqui refere-se a ser funcionário e ver a difusão de contas correntes gratuitas uma ameaça a minha participação de lucro. Mas não fale isso como se você tivesse tido essa brilhante sacada. Falei disso abertamente e escrevi isso declaradamente nos comentários que fiz. E quando defender seu pão de cada dia for malandragem, fiquem tranquilo que eu pego de vocês o título de malandro e colo no meu peito.

Igual a mim tem um monte de bancário lendo essas matérias, mas para colocar a cara a tapa poucos. Estou achando isso bem divertido e não vai ser beicinho, figurinhas, apelidos, latim, acusações sem base entre outras agressões que vai me fazer perder a cortesia ou deixar de responder racionalmente o que é questionado.

Tirei esse dia de participações aqui apenas para fomentar a discussão, o livre pensar e mostrar que toda verdade tem um ponto de vista.

Abraços.

RodrigoRamos disse:
09/06/2011 às 15:57
Zé muito obrigado pela dica! Ela está sendo verdadeiramente útil. Vou imprimir a resolução do Banco Central e as tabelas de tarifas do meu banco e assim que eu puder vou lá na agência.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O clube é do pai rico ou é do Malandrão?


Acredito ser a primeira vez que vou dar pitacos acerca do blog alheio, mas realmente não pude deixar de me manifestar. E olha que acredito eu que vou bater em gigantes. Isso porque depois de blogs de pornografia e de palhaçadas, só outro tipo de tema agrada a maioria: Clubinhos que ensinam macetes para se ter vantagens. Downloads de filmes, séries, programas e demais dicas e macetes são exemplos do que estou falando.

Navegando aqui e ali descobri mais uma modalidade. O blog "Clube do pai rico". Num primeiro momento para os desavisados, o blog pode parecer ser formado por mauricinhos ou playboys formando algum tipo de clã na internet, mas não. O blog faz uma clara alusão ao famoso best seller "Pai rico, pai pobre".

Antes de continuar meu raciocínio, lembro a quem me conhece e informo a quem não me conhece que: SIM, eu trabalho num banco e é óbvio que meus comentários estão permeados de parcialidade. Mas a parcialidade vem em conjunto com o conhecimento de causa.

Mas dando continuidade:

Vale a pena conhecer e recomendo o referido blog a todos. Aparentemente é escrito por pessoas especializadas e balizadas. O blog dá dicas financeiras vantajosas objetivando instruir e educar seus leitores financeiramente afim de que enriqueçam através de boas estratégias econômicas. Mas um post realmente acendeu uma luzinha amarela e motivou minha manifestação pelo nosso humilde pitaco.

O post fala especificamente de uma resolução do Banco Central que instituiu um pacote de serviços essenciais que obriga todos os bancos a abrir conta corrente com isenção total daquela infame mensalidade que tanto chateia todo mundo. O pacote é bem limitado e serve unicamente àqueles que não querem conta pra nada. Só pra receber alguma coisa, fazer dois ou três saques, passar débito a rodo e tirar poucos extratos. Ou seja, alguém que não dará NENHUMA rentabilidade ao banco, exceto justamente o pacote de serviços ao qual querem isenção.

Na minha opinião, os Bancos estão distantes de dar um atendimento de excelência. Também cobram taxas de juros muito elevadas se comparadas a outros países. Os banqueiros estão cada dia mais ricos e os lucros anunciados todo ano revoltam muita gente, inclusive os funcionários mal remunerados, mal tratados, mal treinados e mal reconhecidos. Mas daí a querer usufruir dos serviços do banco e não pagar NADA por isso, pra mim não é educação financeira, é a mais pura MALANDRAGEM e esperteza.

Não se esqueçam que os bancos são formados por funcionários. Há salários, gastos de papeis, telefonia, plásticos de cartões, gastos com correio, luz, computador, manutenção e por aí vai. Até que instituam o contrário, banco não é ONG. Não faz serviço social, embora seja obrigado a ter posicionamento social (paga beneficios, paga tributos, tira cpf, paga IPVA, contas universitárias, visão sustentável e etc). Você quer ser atendido por um funcionário, ter uma central de atendimento, receber extratos, um cartão de débito, folhas de cheque para usar a compensação, ter uma internet funcionando para consultas, máquinas de auto atendimento espalhadas no país e quer que seja de graça!!! (haja exclamação).

Vamos brigar para os serviços melhorarem, vamos nos manifestar para os preços reduzirem, taxas menores e por aí vai, mas embora todos queremos preços justos, ainda existe um preço, por menor que ele seja. Ou você acha que a coca-cola deveria ser de graça!? Ela também lucra milhões, viciam e não são lá um estilo de vida saudável, mas não vejo ninguém fazendo campanha para beber de graça.

Usar os serviços de um banco e não querer dar um real pelo serviço é o mesmo que ficar constantemente baixando filmes para assistir em casa de graça. Você torce pela continuidade do cinema Hollywoodiano, é fã, mas se recusa a pagar por isso. Se diverte as custas de quem paga pelo filme.

Posso ouvir comentários de que falo isso porque trabalho num banco, mas é justamente por isso que posso falar. Tenho base e quem me conhece mesmo sabe que não estou defendendo patrão. Estou defendendo a comida que coloco todo dia na minha mesa. Afinal, já pensou se todo mundo abrisse conta de graça? Como iam pagar meu salário?

Apoio campanha pacote de serviços a R$ 1!!! Agora de graça? Não sou do tipo de tomaria injeção na testa!

Eduardo e Mônica - O filme (Só o gostinho)


Duas notícias.

A boa: O vídeo abaixo dá um gostinho do que seria um filme sobre "Eduardo e Mônica", que juntamente com "Faroeste Caboclo" deixaria os fãs de Legião Urbana eternamente saciados.

Má notícia: É só uma propaganda da Vivo. Grande sacada. Já posso ver esse vídeo se espalhando, tornando-se assunto para enterrar com pá e areia nossa Banda mais bonita da cidade e trazer a tona essa discussão que já dura séculos: Quando vamos ganhar de presente um (bom) longa metragem dessa que é uma das mais lindas histórias de amor já cantadas.

Do jeito que encontra-se o cinema nacional, com bons atores e diretores, apoiados por bons patrocinadores, sinceramente não sei o que está faltando!

Mais uma vez, parabéns a Vivo. Espero que essa seja a provocação que faltava para o cinema tupiniquim tomar uma atitude.

Mas "Faroeste Caboclo" vem aí!




terça-feira, 7 de junho de 2011

Só não é bonita quem não tem dinheiro!


Se você tem em mente as bandas locais, ou vive do glorioso passado de bandas como Nirvana, Black Sabbath, Door entre outros, vai torcer o nariz para o vídeo acima. Longe de mim fazer polêmica, mas se você, que está acostumado com a patroa em casa, ou todo dia convive com a mesma mulherada da repartição, e ao sair na rua dá de cara com a Nicole Kidman toda produzida, duvido que você ia torcer o nariz.

Daí o título do post. Da mesma maneira que não existe mulher feia, e sim mal produzida (daí precisa ter dinheiro), uma banda nos dias de hoje, seja de rock ou qualquer outro ritmo musical, não precisa ser muito boa, basta ter dinheiro.

Com tanto efeito especial e cinematográfico no video acima, você até se esquece da carinha de Justin Bieber do vocalista, e do jeito meio fresno de ser da canção.

Pra ser sincero, é tanto efeito que você esquece que existe música no negócio.
Só serve para uma boa inspiração de jogo de RPG mesmo!

sábado, 4 de junho de 2011

Comerciais Maneiros!


Não é privilégio do Fadul. Eu também encontro propagandas maneiras. Esta acima é indicação de uma grande amiga Mariana Taquete.

Aliás, eu acho as propagandas dos bancos privados de excelente tom e bom gosto. É óbvio que em 90% dos casos não refletem a realidade das instituições.

Mas esta do Itaú se superou. Grande sacada levar objetos da década de 80 para essa garotada de hoje em dia que já sai da barriga operando um mouse foi coisa de gênio. Inicialmente achei que era coisa armada, mas fui convencido que determinadas coisas fazem parte já da nossa cultura, por exemplo: Quando a menina recebe o telefone amarelo e diz que é um celular. Eu tinha achado forçado, mas Mariana me explicou que realmente, hoje em dia as crianças já não usam o termo telefone. Tem famílias inclusive que nem tem mais telefone fixo em casa. É cada um com seu celular e pronto.

Parabéns a agência. Muito legal a propaganda.

Greve da CPTM

Nessa semana a cidade de São Paulo teve na quarta e quinta principalmente dias complicados em virtude da paralização da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), além da paralização de ônibus da região do ABCD (Santo André, São Bernenardo, São Caetano e Diadema), na Grande São Paulo. Nessas horas, o mais comum é assistirmos nos noticiários cenas do mais completo caos urbano, gente pendurada nas portas dos coletivos, cidadãos ligando para seus patrões informando que chegarão atrasados ou que não conseguirão sequer chegar ao trabalho, e números e mais números sobre a quantidade de pessoas prejudicadas pela paralização. Ouvi no rádio que a CPTM ainda teria tentado "sensibilizar" seus funcionários quanto à greve, além de críticas e mais críticas a essa metodologia de reivindicação de melhores condições.
Meu pitaco: eu pessoalmente, sou favorável a TODO e QUALQUER tipo de paralização/greve de qualquer categoria, buscando melhorias de condições de trabalho. O objetivo de qualquer greve não é lesar a sociedade, esse é um efeito colateral inevitável. Mas saibamos que a greve NUNCA é a primeira opção dos trabalhadores, mas costuma sim ser uma maneira de "sensibilizar" o Estado e seus órgãos aos apelos dos trabalhadores. Assim que começa alguma greve, o Estado ou órgão competente se manifesta e propõe algum reajuste próximo daquilo que é pedido pela categoria. Outra coisa, na verdade uma dica às emissoras de televisão e um informe aos leitores de outros estados: se fossem filmar os pontos de ônibus em dias "normais", presenciaríamos as mesmas cenas de superlotação, pessoas avisando seus chefes que chegarão atrasados, etc. As condições com toda a frota operando não é satisfatória, e nos trens de São Paulo, todos os dias, sem exceção, alguma linha apresenta algum problema, o que provoca atrasos e plataformas de embarque lotadas. É muito fácil culpar a greve pelo caos no trânsito, quero ver agora que acabou a greve quem vai pagar o pato. Ou será que a imprensa vai ignorar as condições do transporte coletivo paulista agora que a greve passou?

Carro de luxo para vereador ou material para Bombeiro?

Se algum político, seja o Tiririca ou o Paulo Maluf, me explicar racionalmente, e o principal, me convencer da resposta quanto a questão/título desse post, eu peço demissão do meu emprego, abdico dos meus bens, abandono minha família e vida social e dedico toda minha existência para cultuar o indivíduo.

Porque o governo tem dinheiro para comprar carros de luxo para cada vereador da câmara e não tem para comprar pé de pato, extintor e outros materiais para os bombeiros trabalharem?

Vejam bem, não estou falando nem da questão do aumento do salário. Isso porque R$ 950, sem direito nem a vale transporte, é menos do que ganham os garis da prefeitura. Para se ter uma noção, no último concurso o salário dos garis da Comlurb era R$ 856,34 incluindo R$ 255 de vale refeição e R$ 166,34 de insalubridade. Acrescente plano de saúde, vale transporte e gratificação por desempenho.

Fui obrigado a repetir o último vídeo deste post onde um Deputado pobre coitado desafiava alguém a sobreviver com um salário de R$ 11 ou R$ 12 mil reais. Pede para esse energúmeno sobreviver com R$ 950 reais, sustentar família, isso sem plano de saúde decente e sequer vale transporte. E enquanto os vereadores necessitam com extrema urgência veículos de R$ 70 mil, os heróis dos Bombeiros não tem nem pé de pato para os salva-vidas. De acordo com um dos líderes da manifestação, os bombeiros no aeroporto não tem extintor, pó-químico ou demais materiais. Se um avião cair na água, não tem lancha para promover o salvamento.

Mas os bombeiros já ganharam muito. Muita porrada, muito desprezo e mandados de prisão expedidos pelo imundo do Sérgio Cabral.

Onde está a opinião pública nesse momento? Cadê a população? Cadê os manifestantes revoltados com coisas como o aumento do combustível, bateirista do Restart e soldados dançando o hino em ritmo de funk.

Agora o pior. Cadê nossa imprensa meretriz? Aquele comportamento surpreendente no caso dos carros dos vereadores, mas que no fim, não impediu os cofres públicos de gastarem o dinheiro. Os valores já tinham sido pagos a Volks, e até hoje ninguém esclareceu se o dinheiro foi devolvido ou não.

Mas os holofotes estão voltados para o bode expiatório do momento, senhor Antônio Palocci. Houve uma época em que a menina dos olhos eram os desabrigados do Bumba. Passamos para a tragédia da região serrana, corremos para os tsunamis no Japão, aterrissamos no maluco da escola de Realengo e por aí foi. Agora só se fala no enriquecimento do Ministro. Enquanto isso, os bombeiros vão tomando, morrendo, ganhando mal, e ainda assim salvando vidas!


Esse aí é o único corpo de Bombeiros que o Governador se preocupa em valorizar
.
Olha a cara de feliz dele! Como ele queria estar tomando banho naquela mangueira acima!

O governador tem extrema dificuldade de prender traficante, mas bombeiro ele prende que é uma beleza!


Essa figurinha do vídeo acima seria um excelente entrevistado para o tema "Como sobreviver com R$ 950,00?