Páginas

sábado, 22 de janeiro de 2011

Pense Bem! Muito Bem!

Taí uma postagem que eu gostaria de muitos comentários. Eu tive o privilégio de ter um brinquedo desses na minha infância. Acredito eu que não ser muito fã de Big Brother, ter um gosto musical apurado, nunca ter reprovado na escola, gostar de ler livros, conhecer pessoas cultas dentre outras características da minha personalidade, ser responsabilidade também de ter tido um brinquedo destes.
Hoje vou ser pai. Fico imaginando que não há espaço para a geração do meu filho (z, y, h, delta, alfa, sei lá) para um "Pense Bem". Muito pelo contrário. Ele terá algo ainda mais avançado do que internet, twitter, smartphones e etcs...
Daí o meu medo. O "Pense Bem" não me dava opções de buscar mulher pelada com 8 anos de idade. Também não tinha acesso a cenas de cadáveres ou corpos baleados na favela. E o pior é que mesmo que eu consiga a proeza de afastar tal livre acesso ao meu filho (obedecendo óbvio a velocidade do seu amadurecimento), os filhos dos outros podem não ter a mesma sorte. Então basta meu filho entrar pra aula de matemática e vai vir algum desajustado criado pela babá mostrar seu blackberry com a Playboy da última famosa quem (?) participante do BBB. Como inibir isto?

Alguém tem um "Pense Bem" pra vender?

Um comentário:

  1. Forma de inibir??
    Eu também penso nisso diariamente... talvez criando hábitos bons desde novos... é difícil... mas converse com os pais de crianças que vc admira... a espinha dorsal da educação vai ser sempre parecida.

    ResponderExcluir