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sábado, 19 de março de 2011

Não condenem a jornalista! Ela só estava dando o seu pitaco!


E o prêmio de pitaco mais polêmico do mês vai para a repórter da TV Tambaú (PB) Rachel Sheherazade. Com esse sobrenome de terrorista muçulmana ela teve a audácia de criticar o nosso placebo favorito: O Carnaval. Como um árabe cheio de bomba ao corpo, seus comentários na quarta-feira de cinzas ao invés de explodir a jornalista, catapultou suas palavras pelo território nacional, sendo um dos assuntos mais comentados na net, no boteco e nas rodinhas de pseudo-intelectuais.

Como não podíamos ficar de fora, trouxe seu belo discurso para o Pitaco, mas honestamente não sei o que pensar. Quem me conhece sabe que carnaval e merda de mendigo estão no mesmo patamar para mim. Mas vejam bem, eu disse carnaval, não os 4 ou 5 dias que ele proporciona de descanso do trabalho e trabalho para os comerciantes. E é por estas e outras que não sei se acho muito radicalismo da parte da repórter, ou se me curvo diante dela e beijo o meio dos dedos do seu pé.

Me emociona particularmente quando ela fala da música calada durante o carnaval. Realmente é revoltante você ouvir sempre a mesma urina musical por onde passa. As fezes denominadas músicas que imigram do nordeste para todo o país vêm dividindo espaço com imundícies sertanejas. Já reparou que guardada as devidas proporções a região Sul do país não produz essa sujeira. Ao menos não durante o carnaval, porque quando o assunto é rock, as pederastias emo, colorido, e afins provocam uma briga feia entre São Paulo e Rio Grande do Sul.

Mas a senhorita Rachel sheherzçdlkafjspovi... sopa de letrinhas deve parar, refletir, relativizar e principalmente munir de imparcialidade seus comentários.

Ou não.

Se pararmos para pensar, sua função social além de informar é formar opinião. A sua opinião forma quem se deixa formar, e no pior dos mundos se não formar, ao menos fomenta o pensar, gera polêmica, e se traduz em várias outras opiniões. Esse é o trabalho que toda a imprensa deveria fazer. Não podemos condenar a jornalista por dar a opinião dela e deixarmos o Pedro Bial e seus BBBabacas produzir zumbis a toda velocidade dessa indústria cultural de merda que recheia as programações televisivas da nossa geração. Por este motivo, o blog da polêmica jornalista vai passar a figurar na nossa sessão à direita: "Outros bons de pitaco".

Carnaval realmente é um lixo, favorece poucos, mata nossa música e ouvidos lentamente, causa prejuízo a diversos setores da economia, concede a falsa ilusão de felicidade durante curtos 5 dias, mas cá entre nós, abranda os outros 360 dias de sofrimento e desgaste do nosso já calejado povo brasileiro. Voto por trocar o carnaval por uma simples licença coletiva brasileira. Aí cada um faz o que bem entender.

Pra mim, isso é democracia.

3 comentários:

  1. Excluir o carnaval e eliminar uma cultura de um povo, ter o carnaval atual e comparar ao BBBBBBBB da Globo, não podemos eliminar tudo que faz parte da cultura, o que devemos é resgatar a cultura original, eliminar tira de um povo sua história, seu passado, como já tiratam outros pontos culturais do povo, como o civismo educacional. O que devemos ter, é uma mudança de comportamento referente ao que nos é direcionado através da TV, onde hoje a grande massa da população é dominada por ela, assim estamos vivendo a terceira guerra mundial, silenciosa e rasteira. Eliminar não é a solução, mas atitudes é um caminho. Lembremos o hábito é fácil a consciência é difícil, mas so no começo.

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  2. Voltar a ser o que era na época das marchinhas também é uma excelente opção, mas meio utópica.

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  3. Carnaval lixão, quem gosta tambem é...
    Pronto falei...
    xD

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