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terça-feira, 12 de abril de 2011

Em busca da idéia perfeita!


Primeiramente peço desculpa a todos pelo breve apagão II - A missão, que se acometeu sob o Pitaco. Tive um retorno meio atribulado de férias, precisei de semanas para me aprumar no trabalho. Juntemos a isso período de provas e principalmente de TRABALHOS na faculdade, Lucas cada vez mais perto de nascer e mudança de domicílio, pronto! Quase nenhum post.

A gente recruta um paulista para dar os seus pitacos e o cara fica sem internet. Isso aí! Pode acreditar. São Paulo, megatropolefucklopolis do Brasil, lugar do trabalho e do dinheiro, e tem locais que não tem internet! Bizarro! Aos trancos e barrancos ele vai dando sua contribuição.

Mas este post não é sobre resmungo, é sobre o Facebook. Ao mesmo tempo que quero linkar o post anterior, estou ainda empolgado pelo filme que assisti.

Muitas pessoas buscam qualquer coisa perfeita. O apostador da mega-sena quer o número perfeito. Marcelo D2 quer a batida perfeita. Lula agora aposentado também deve estar atrás da batida perfeita (limão, maracujá, caipirinha e etc).

Mark Zuckerberg (até hoje tenho que copiar e colar o nome dele), teve a idéia perfeita. Mas não vamos comparar o cara a um ganhador da mega-sena que adivinha a sequência correta. Mark sopa de letrinha era um estudante aplicado de uma das mais respeitadas universidades do mundo. Teve uma idéia modesta. O site de relacionamento deveria ser seletivo, e ser aplicado somente no campus da faculdade. Até se imaginasse que poderia estar em outras faculdades, mas sempre num ambiente acadêmico. Depois de muito suor, trabalho e processos judiciais, que o Facebook rompeu barreiras sociais, geográficas e financeiras.

Além disso, ele teve que suar muito. Muito trabalho braçal. Mark também sabia captar os sinais, os acontecimentos do dia dia, as deixas do cotidiano, e levar isso para seu "thefacebook". Isso me lembra muito Paulo Coelho. No seu maior sucesso, "O alquimista", ele diz que todos os dias Deus nos deixa dicas, nos deixa sinais para que alcancemos nossa felicidade. Basta que saibamos ler esses sinais.

Experimente acordar num dia ordinário e fingir que aquele é o primeiro dia da sua vida. Olhe tudo em sua volta em ângulos que seu pescoço não está acostumado a se curvar. Use o canto de olho. Erga a cabeça. Olhe num horizonte mais longo, mais distante. De repente faça o contrario, foque a visão num detalhezinho que passaria despercebido. Aquela joaninha na folha da árvore. Você vai ver que tudo parece inédito. Parece que você viajou e está em terras estrangeiras. Mas ainda não chegamos nos sinais.

Muitos chamam de coincidência. Mas a maioria delas são sinais luminosos em neon que esforçam-se para chamar sua atenção. O problema é quando não são de neon. Não são coincidências. São sinais normais que declamam a nossa frente segredos do Universo.

Quem assistiu o filme sabe o que estou falando. O convite dos gêmeos para que Mark trabalhasse como programador no site deles. O amigo que pergunta se fulana está namorando. E por aí vai outros momentos que se eu listar aqui conto o filme.

O que você procura? Leia o seu dia. Nele pode estar contida a resposta que você tanto procura. Vou conseguir a promoção que estou esperando? Onde está minha alma gêmea? Que negócio devo empreender? Tá na hora de sair da casa dos meus pais?

Eu particularmente procuro há muito tempo a idéia perfeita. Não acho que a terei como Mark Zuckerberg. Porque sei que não basta a idéia, tem que ter muito suor e fé. Mas não vou cansar de procurar. De ler os sinais.

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