Páginas

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quantos avisos serão necessários?



Notícias de Terremotos na terra do sol nascente não são recentes. Prédios são construídos com molas gigantescas em suas bases afim de evitar que ele vá ao chão. A população já encara tal desastre com uma curiosa apatia, sem perder a preocupação é claro.
Porém o planeta vem dando respostas a esse câncer que é a humanidade há muito tempo. Dando sinais de que não vai tolerar essa despreocupação para sempre.

Esse que vos fala não é um ativista verde ou um tarado que tem três lixeiras dentro de casa. Bem que gostaria de ser. Mas para uma pessoa normal, com apenas 3 décadas de vida, já percebi muita coisa mudada da minha infância até hoje. Pela primeira vez esse ano presenciei um carnaval com chuva de cabo a rabo do país. Não tomei conhecimento de lugar algum que estivesse com um tempo pelo menos diferente de nublado. Havia sim, algum mormaço em alguns lugares. Mas aquele sol de rachar o côco, ou de fazer correr para estalar uma latinha gelada de cerveja, nem tomei conhecimento. Aquele azul no céu que deixa a água de rios e praias transparentes, se houve, foi num espaço ínfimo do país. Volto desse carnaval e dou de cara com notícias de morte no Rio Grande do Sul por conta de chuvas. Ainda é fresquinho na mente as chuvas na região serrana que mataram mais de mil, "oficialmente". O desastre no Japão, até agora já está na casa dos 300 e nem fez 24 horas.

Tá na cara que a natureza não precisa de muita coisa para varrer 6 bilhões de seres humanos da face da terra!

Quanto mais tempo é necessário e pessoas mais precisam morrer, para a humanidade se reunir de verdade, tomar decisões de verdade e o principal, executar de verdade o que for decidido. Quando deixaremos Pedro Bial e os BBBundas de lado para assistir um Discovery Chanel? Quando será dado subsídios de verdade e a longo prazo para combustíveis menos poluentes? Quando será dado incentivos para empresas verdes, desenvolvimento de novas tecnologias ecológicas, soluções para reciclagem de resíduos? Quando nós, deixaremos de consumir produtos de empresas não comprometidas com o meio ambiente? Quando vamos perceber que não é muito difícil para o meio ambiente dar um reset nessa palhaçada toda?

Quando?

Vai existir um dia que cidades flutuantes não salvarão mais a humanidade!

Um comentário:

  1. Eu acho que o que tinha que feder ja fedeu...
    a uns 50 anos atrás tinha jeito, mas agora eu não acredito em mudança...
    Babou 2012 chega arregaçando nossas virilhas!

    ResponderExcluir