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domingo, 15 de maio de 2011

Indústria dos processos judiciais!


Assistindo Fantástico hoje, uma matéria sobre trânsito e faixa de pedestres, fui surpreendido com uma parte que narrava a tentativa de simular um atropelamento na faixa de pedestres de uma mulher. Foi rápido, nem ganhou muito destaque na matéria, mas realmente me causou nojo.

Como podemos exigir uma postura honesta e aguerrida de nossos políticos se o povo brasileiro por si só faz com que João Ubaldo Ribeiro fale a verdade quando diz que "O brasileiro é corrupto".

Uma mulher safada, mau intencionada, sai de casa e finge ser atropelada por um carro unicamente para entrar na justiça e ganhar um trocado. Ela não enxerga o outro lado. O motorista que nada teve a ver. Já imaginou que um ato desse provocasse uma briga em casa, um divórcio? E o caráter do sujeito? E a dor de cabeça? E a polícia? E se não existisse aquela câmera do departamento de trânsito, dificilmente o motorista teria como se defender.

Isso me lembra um acontecimento pessoal.

Minha esposa já teve uma sorveteria. Sua sócia trabalhava normalmente quando atendeu duas meninas jovens. Ao servir o sorvete, a sócia da minha esposa teve que abrir um freezer, se curvar e servir as casquinhas. Imediatamente foi questionada por uma das meninas:
- Porque você não processa a dona da sorveteria? Pode alegar que faz esse esforço repetitivo o dia inteiro e está com a coluna prejudicada.

A outra emendou:
- Faz igual a gente. Tudo a gente entra na justiça. Acabamos de sair de uma audiência. Não é muita coisa, uns mil e quinhentos reais, mas com vários processos, todo mês tem alguma coisa pingando.

A primeira continuou:
-É isso aí! Olhou torto pra gente estamos processando.

Só restou a sócia da minha esposa ficar em silêncio, porque se falasse ali que ela era uma das donas do negócio, era capaz de ser a próxima vítima das duas pistoleiras.

Morte é pouco para esses parasitas.
Mas vamos falar a verdade. Quem fabrica esses vermes é a nossa própria justiça imunda, injusta e anciã.

Como li em algum lugar:

" A justiça é cega, mas as injustiças, a gente consegue ver."

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